Como
ficou sua
TABULA
agora?
domingo, 12 de julho de 2015
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Leis de Newton
Isaac
Newton nasceu em Londres, no ano de 1643, e viveu até o ano de 1727. Cientistas, químico, físico, mecânico e matemático, trabalhou na elaboração do cálculo infinitesimal.
Durante sua trajetória, ele descobriu várias leis da física, entre elas, a lei
da gravidade.
Força
Força é a interação entre dois
corpos, é o agente responsável por modificar o estado de repouso de um objeto e
dar a ele movimento. No nosso dia-dia estão
presentes forças gravitacionais, magnéticas, de atrito, entre outras.
Representação de força:
Então para calcular a força usamos a seguinte equação:
F = m.a
A
força possui algumas características, como:
- Módulo que é a intensidade da força aplicada;
- Direção que é o caminho no qual ela atua;
- Sentido que é dizer para que lado da reta o esforço foi feito.
A partir desta mesma lei podemos chegar à outra importante
definição na física, o Peso.
A Força peso corresponde à atração
exercida por um planeta sobre um corpo em sua superfície e é calculada usando a
seguinte formula:
P = m . g
Dinamômetro é o equipamento calibrado que mede a Força.
http://www.brasilescola.com/fisica/forca.htm
Aceleração
Em Física, aceleração é a variação da
velocidade em relação ao tempo, ou seja, é a rapidez com que a velocidade
muda, possui dois módulos: direção e sentido, e é
dado por metro por segundo ao quadrado (m/s2).
A formula
para se calcular a aceleração média é:
Velocidade
A velocidade é
a relação entre o deslocamento de um corpo em determinado tempo, ou seja, a distância percorrida por um corpo num
determinado intervalo temporal, é dividida em
dois princípios: velocidade média e velocidade instantânea, e possui um modulo
(valor numérico), uma direção (vertical, horizontal) e um sentido.
A velocidade é
expressa por:
- m/s (metro por segundo)
- km/h (quilômetro por hora)
Velocidade média
É a média de tempo
que um objeto se desloca em um determinado espaço, e é calculada pela seguinte
formula:
Bibliografia: http://fisicacomentada.blogspot.com.br/2011/05/velocidade-escalar-media-e-velocidade.html
Unidade de Medidas
Algumas das grandezas, na qual a Física se baseia, foram escolhidas como grandezas fundamentais, para cada uma foi definido um padrão e receberam uma unidade de medida. Elas são:
- Comprimento: Unidade de medida, m, metro. O metro é definido como a distância percorrida pela luz durante um intervalo de tempo especifico.
- Tempo: Unidade de medida, s, segundo. O segundo é definido em termos de oscilação da luz emitida por um isótopo de um certo elemento químico (césio-133).
- Massa: Unidade de medida, kg, quilograma. O quilograma é definido em termos de um padrão de massa de platina-irído mantido em um laboratório.
quarta-feira, 8 de julho de 2015
A Tabula Rasa
Eureca, um livro sobre ideias. Autor Michel Macrone. Editora Rotterdan, 1997.
Vamos então supor que a mente seja, como costumamos dizer, um papel em branco, vazio de todos os caracteres, sem ideia alguma.Como vem ele a ser preenchido?... A isso eu respondo, em uma palavra: com experiência.
John Locke, Ensaio sobre o Entendimento humano (1690), Livro II
Para que o latim não assuste vocês, devo dizer que tabula rasa é na verdade uma das mais simples entre todas as idéias. Ela significa apena "lousa em branco", que é o estado original da mente humana, segundo certos filósofos.
Entre eles, está o físico inglês John Locke (1632-1704), que em seu Ensaio sobre o Entendimento Humano estudo as origens das idéias e suas relações com a realidade. Ele propôs que todas as ideias vem da experiencia e que o conhecimento é simplesmente a relação entre as ideias. Isso significa que não podemos ter qualquer ideias enquanto não tivermos experiencias, de modo que, com efeito, a mente do recém-nascido é vazia. Locke chamou-a de "papel-em-branco"; a expressão tabula rasa, que significa literalmente "tabuleta apagada", é anterior a ele e sugere, contrariando sua doutrina, que alguma coisa estava ali e foi apagada.
Em resumo, o que Locke quer dizer com "papel em branco" é que, além de nascermos sem ideias concretas, também nos faltam conceitos abstratos, como moralidade, Deus e liberdade. Tais coisas têm que ser aprendidas, como a linguagem, e elas são aprendidas seja pela experiencia, seja pela reflexão e razão. Esse ponto de vista levou Locke a rejeitar o idealismo e todo o conceito de ideias inatas, em favor da filosofia do senso comum.
Ainda que a razão tenha seu lugar no entendimento humano, dizia Locke, ela não domina a experiência. A mente não está acima da matéria, porque a matéria, através da experiência, abastece a mente com ideias. Nossos conceitos mais simples e básicos (como "barulho", "dureza", "doçura") são fornecidos pelos sentidos, e todas as ideias mais concretas são construídas sobre eles. Outras ideias chegam até nós através da reflexão, inclusive a conscientização do nosso processo de pensamento. O próprio "pensamento", assim como a "percepção", a "crença", "consciência", "dúvida" e assim por diante, são fornecidas pela experiência reflexiva. Se essas ideias são simples, isso não significa, entretanto, que sejam inatas.
A doutrina da tabula rasa de Locke deriva principalmente da lógica simples. Por exemplo, se todos nós nascêssemos com uma noção inata de Deus, então todos teríamos a mesma ideia de Deus. Mas, obviamente não é o que acontece. Da mesma forma, se nascêssemos com a ideia de retidão moral, todos nós concordaríamos sobre o que é certo e o que é errado. Mas não concordamos. Finalmente, verdades analíticas tais como "tudo o que é, existe" e "2+2=4" não são ideias óbvias para todos - crianças e idiotas, por exemplo. Locke também achava que as premissas do racionalismo - mesmo superior à matéria - eram complexas para serem úteis ou válidas. Como Occam, ele achava que o mais simples é o melhor, e que qualquer abordagem do conhecimento que não requeira ideias inatas é mais simples.
Na verdade, embora toda tabula rasa pareça uma ideia simples, a tese de Locke termina ficando bastante complicada. De fato, algumas vezes ele se contradiz e é eventualmente forçado a admitir que certas "faculdades" devem ser inatas. Entre elas, os cinco sentidos e a capacidade de raciocinar, que em alguns círculos filosóficos são, realmente, consideradas "ideias". Apesar das dificuldades, sua tese conseguiu influenciar a filosofia britânica, refletindo-se ainda hoje no seu característico empirismo. Contudo, Locke não conseguiu convencer os franceses, que de um modo geral permanecem racionalistas. Só mais um razão para que muitos ingleses fiquem preocupados com a União Européia e o Túnel do Canal da Mancha.
Em resumo, o que Locke quer dizer com "papel em branco" é que, além de nascermos sem ideias concretas, também nos faltam conceitos abstratos, como moralidade, Deus e liberdade. Tais coisas têm que ser aprendidas, como a linguagem, e elas são aprendidas seja pela experiencia, seja pela reflexão e razão. Esse ponto de vista levou Locke a rejeitar o idealismo e todo o conceito de ideias inatas, em favor da filosofia do senso comum.
Ainda que a razão tenha seu lugar no entendimento humano, dizia Locke, ela não domina a experiência. A mente não está acima da matéria, porque a matéria, através da experiência, abastece a mente com ideias. Nossos conceitos mais simples e básicos (como "barulho", "dureza", "doçura") são fornecidos pelos sentidos, e todas as ideias mais concretas são construídas sobre eles. Outras ideias chegam até nós através da reflexão, inclusive a conscientização do nosso processo de pensamento. O próprio "pensamento", assim como a "percepção", a "crença", "consciência", "dúvida" e assim por diante, são fornecidas pela experiência reflexiva. Se essas ideias são simples, isso não significa, entretanto, que sejam inatas.
A doutrina da tabula rasa de Locke deriva principalmente da lógica simples. Por exemplo, se todos nós nascêssemos com uma noção inata de Deus, então todos teríamos a mesma ideia de Deus. Mas, obviamente não é o que acontece. Da mesma forma, se nascêssemos com a ideia de retidão moral, todos nós concordaríamos sobre o que é certo e o que é errado. Mas não concordamos. Finalmente, verdades analíticas tais como "tudo o que é, existe" e "2+2=4" não são ideias óbvias para todos - crianças e idiotas, por exemplo. Locke também achava que as premissas do racionalismo - mesmo superior à matéria - eram complexas para serem úteis ou válidas. Como Occam, ele achava que o mais simples é o melhor, e que qualquer abordagem do conhecimento que não requeira ideias inatas é mais simples.
Na verdade, embora toda tabula rasa pareça uma ideia simples, a tese de Locke termina ficando bastante complicada. De fato, algumas vezes ele se contradiz e é eventualmente forçado a admitir que certas "faculdades" devem ser inatas. Entre elas, os cinco sentidos e a capacidade de raciocinar, que em alguns círculos filosóficos são, realmente, consideradas "ideias". Apesar das dificuldades, sua tese conseguiu influenciar a filosofia britânica, refletindo-se ainda hoje no seu característico empirismo. Contudo, Locke não conseguiu convencer os franceses, que de um modo geral permanecem racionalistas. Só mais um razão para que muitos ingleses fiquem preocupados com a União Européia e o Túnel do Canal da Mancha.
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